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terça-feira, 17 de maio de 2011

ESTA VIVO OU JÁ MORREU

ESTAR VIVO, OU JÁ MORREUE





Ser participante ás novidade é estar vivo. Parar de se atualizar, mesmo sabendo que está respirando é morrer, mesmo sabendo que está vivo. O equilíbrio entre as duas atitudes ajuda. a não ser que seja incompetente o suficiente de não entender a razão de estar vivo Sempre me fascinaram as mudanças em minha vida procuro me adaptar de acordo com a evolução e a situação que me deparo. – ás vezes avanço, às vezes retorno á caserna. Hoje a vida anda incrivelmente rápida, atingindo nossos usos e costumes, ciência e tecnologia, com reflexos nas mais sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de mundo se transforma, mas penso que não no mesmo ritmo; então de vez em quando nos pegamos dizendo, será que a vida de nossos pais e avós era melhor do que as das gerações atuais? Eles viveram a muito tempo atraz. Nossa? Como tudo mudou!.



Nos usos e costumes a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas, por teoria abstrusas e mal aplicadas. Se antes namorar era difícil, o primeiro batom rosa claro só podia usar aos 15 anos, e não havia pílulas anticoncepcionais, É que, com tantas informações disponíveis na internet, professores orientando nas salas de aulas, sobre relacionamento sexual isto em algumas escolas, tantas meninas ainda engravidam ou, como os meninos, pegam doenças venéreas. Casamento estáveis, transformou (em morar junto, ficando) tudo isso pode ser modificado se usarmos o bom censo de fortalecer laços, construir juntos com alguma paciência um casamento estável. Não concordo que um casamento seja para o resto da vida, se ambos são infelizes, sou de sermos infelizes juntos pelo resto da vida, ou então de tentarmos um pouco mais. Talvez a gente esteja colocando filhos no mundo e freqüentemente deixando filinhos, que nem podiam para nascer, nem certamente queriam se separar de nada nem de ninguém. São simplesmente levados de um lado para outro.



Na educação, vejo pouco progresso se comparar-mos nos últimos 30 anos atrás, cansei de esperar os políticos mudar algumas leis da constituição, que só atrapalha o desenvolvimento do ser humano, falar todos fala em mudanças cumprir o que falam isso é outra historia. Cada dia uma nova esperança, e assim vão levando na barriga os anos. Guardada as devidas proporções os alunos entram na universidade sem saber escrever, a internet é o bode expiatório da educação, para que escrever se o aparelho nos fornece datilografado e ilustrado com português corrigido?



Na saúde, acho que muito melhorou, dos meus 67 anos 40 dedicados a saúde. Exerci na secretaria do Estado do Paraná o cargo de Agente de saúde por um tempo de 35 anos. Estudei até o 2º grau do magistério, porem me especializei mesmo estudei na escola da vida a maior faculdade do mundo, a faculdade do povo a vida me deu condições de fazer alguns comentários em relação ao convívio social, espiritual e intelectual com uma serta autoridade, pois senti na carne os labores da vida diante de muitas dificuldades que envolvia alguns conhecimentos que só os bancos escolares poderiam me oferecer, mas devido as dificuldades geográficas e financeira não me permitiu tal acesso a cultura.



Sou de uma infância sem antibióticos. Agente sobrevivia sob os cuidados devotados de mãe, pai, avó, médico de família, aquele que atendia o parto. As pessoas estão com raras excessão se preocupando desageradamente em dietas, que hoje se tornou obsessão, muitas crianças são forçadas a fazer dietas. Antigamente as crianças, e pré-adolescente gordinha, não podia nem falar em regime que minha mãe arrancava os cabelos e o médico sacudia a cabeça: Nem pensar. O que precisamos e o que Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de vida a mais que nos será concedido. Nada de aposentadoria precoce, chinelo e pijama isso ainda se usa? E espero que continue na moda. Mas o que temos de aprender sempre é interrogar o mundo, curtir a natureza, saborear a arte, ler bons livros viajar pelo Brasil (paraíso encantado do mundo, assim falava os poloneses ao sair da Polônia para se refugiar na terra brasileira durante a 2º Guerra Mundial. Passear, criar, divertir-se, viajar Talvez pelas historias dos livros de Monteiro Lobato.



Quem sabe nos materemos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta, miséria do corpo e do Espírito. Não creio em igualdade, mas em dignidade para todos. Talvez haja menos guerras, por que de alguma forma seremos menos violentos, principalmente se tivermos Deus em nossos corações.



Nos últimos tempos Leremos unicamente livros eletrônicos ou algo ainda mais moderno. As vastas bibliotecas de papel serão museus, guardando o cheiro da minha infância, quando – se eu aborrecia minha mãe com mil perguntas – meu pai me sentava em um de seus bancos cavado em madeira e botava no meu colo alguns livros de historia e geografia com figuras da Guerra do contestado e manuscritos dos tropeiros viajantes com folhas amareladas surradas das longas jornadas de Sul a Norte deste imenso País. Hoje em dia as crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias, outras historias e outros livros em seus colos talvez não pelo seu pai, mas pela babà ou outro alguém da família, o pai já não tem mais tempo para isso, bem que ele queria, mas não é possível. O tempo passa e os adultos, novas sensações e possibilidades de vencer, as emoções humanas, estas eu penso que vão demorar a mudar. Todos vão continuar querendo mais, a presença de um ombro amigo do pai e da mãe, isso é o sentido para a vida, alegria de ter os pais por perto é muito importante. Não importa se é modernos ou não, se é avançados, incríveis, não, não podemos esquecer que o afeto familiar é importante no desenvolvimento de seu filho, sem a família não valerá a pena nem um só ano a mais, saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs cinzentos e sem graça se não tivermos a família por perto. Quando digo família está incluído quem nos cria que nos aconselha, quem nos considera como família.



Este texto dedico a minha esposa Zelinda pelos nossos 45 anos de um feliz matrimônio. No dia 09 de maio de 1966, na localidade de Cristo Rei assinamos os nossos nomes no Livro do Juiz de Paz daquela comunidade.



Alguns trechos foram retirados da revista Veja.



Antonio Monteiro da Silva: 09 de maio de 2011



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