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domingo, 15 de maio de 2011

ISSO ACONTECEU COMIGO

ISSO ACONTECEU COMIGO



Em meados de 1962 apresentei-me na 5ª Companhia de Infantaria em Francisco Beltrão.Nesse dia, compareceram muitos jovens para fazer a última seleção, onde seriam escolhidos os que iriam incorporar no exército brasileiro. Todos nós estávamos em um grande salão e nos foi ordenado que tirássemos á roupa, que seríamos examinados pelo Capitão Médico Dr. Arizona Mendes de Araújo, auxiliado por um sargento chamado Campos. Aquele que depois de examinado, recebesse a letra A no peito era aprovado e aquele que recebesse a letra R era reprovado.
Quando estávamos tirando a roupa, ouvi alguém me dizendo que não precisava tirar a roupa. Era um dos candidatos à seleção e ele disse com ares de gozação que o quartel não pegava criança para cuidar. Esse comentário foi feito porque eu, na verdade, pesava 45 quilos, era muito franzino. Fiquei encabulado, mas levei na brincadeira.
Ao entrar na sala de exames fui examinado pelo Capitão e fui aprovado. Recebi a letra A. Fiquei muito contente. Em seguida, o jovem que havia feito aquela gozação comigo, entrou na sala de exames e saiu de lá com a letra R, apesar de sua estrutura forte. Curioso, procurei saber o porquê da reprovação e descobri que ele tinha pé chato. Então, cheguei à frente dele e falei que o quartel pegou uma criança para cuidar, o que não pegou, foi um doente para curar. O rapaz veio para cima de mim para me surrar. Fui protegido por uns colegas, mas alguém falou para o Zibete, nome de guerra de um soldado, que íamos servir ao exército juntos e ele ia acertar o meu passo.
Depois de algum tempo incorporamos e seguimos as instruções militares, mas por incrível que pareça, eu vivia sendo perseguido pelos colegas e era sempre motivo de gozação da turma que se unia com o Zibete com o objetivo de me arruinar. Eu sempre conduzia a situação com paciência, mas às vezes, não conseguia.
Certo dia houve uma seleção de atletas, bons corredores, para participar de uma corrida de faixa, onde o exército teria que terem representantes. Fui escolhido e depois de muito preparo houve a disputa e nós fomos os campeões, nosso conceito melhorou e já éramos um pouco mais respeitados. No dia 25 de agosto, dia do soldado, eu caminhava pelos corredores do quartel quando vi no assoalho uma nota de um milhão, isto na época era mais que o salário de um soldado que era 750 mil. Procurei o sargento do dia e entreguei o dinheiro a ele. Logo depois apareceu um soldado reclamando que havia perdido seu dinheiro. O sargento ouvindo o soldado entregou-lhe o dinheiro e mandou que ele fosse agradecer o soldado Monteiro (que era meu nome de guerra), e ele veio me agradecer, pois aquele dinheiro era para as despesas pessoais dele.
Passado algum tempo, um dia em que estávamos em forma, depois que o Capitão, nosso comandante, passou revista na tropa, ordenou que o soldado 173 (Monteiro) se apresentasse a ele com urgência. Saí de forma e me apresentei num salto até o palanque em frente à tropa. Eu não sabia por que estava ali e depois que o capitão me fez continência, começou a elogiar-me. Foram tão fortes os elogios que eu chorei copiosamente, principalmente quando ele falava de minha mãe. Os elogios eram devidos eu ter devolvido o dinheiro que eu havia encontrado
O meu conceito foi crescendo entre os meus superiores e entre os meus colegas e aqueles que viviam pegando no meu pé, foram aos poucos me deixando em paz que era o que eu mais queria.
Daí por diante parece que as coisas tornaram¬-se mais favoráveis para mim. Um tenente teve que se afastar do quartel para tratamento de saúde. Despediu-¬se da tropa e viajou, mas esqueceu de assinar um documento de dispensa. O Capitão ordenou que o sargento Campos escolhesse um soldado para ir até o Rio Grande do Sul para pegar a assinatura do Tenente. Porém eles não sabiam ao certo qual cidade para onde ele tinha ido. Ou era Porto Alegre, Passo Fundo ou Tapejara. Eu fui escolhido para encontrar o Tenente. Apresentei-me ao Capitão que já estava com as passagens compradas. Assim que fosse determinada a missão eu tinha sete dias para cumpri-Ia. Se eu conseguisse, teria elogios no boletim interno, mas se não conseguisse, seriam sete dias de cadeia. No dia marcado parti de Francisco Beltrão para Tapejara no Rio Grande do Sul. Depois de dois dias de viagem, cheguei ao meu destino.
Ao me aproximar da rodoviária, vi dois soldados encostados na parede da estação. Retirei da minha pasta a foto do Tenente para perguntar aos militares se eles não o tinham visto, mas quando eu estava bem em frente aos soldados, ouvi um barulho de um jipe, que parecia com o jipe do Tenente. E ao olhar para rua, vi que era mesmo o tenente que eu estava procurando. Corri desesperadamente atrás do jipe e os soldados correram atrás de mim, eles não sabiam o que eu estava procurando porque não deu tempo de explicar para eles o que eu pretendia com o Tenente. Ficaram desconfiados da minha atitude, e resolveram me pedir explicação sobre o que estava acontecendo. Consegui alcançar o jipe porque estava andando lentamente, e ao me apresentar para o tenente que me reconheceu, tudo foi explicado aos soldados.
O Tenente assinou os papéis e eu retornei a Beltrão com a missão cumprida e com três dias de vantagem. Apresentei-me ao Capitão, e com isso, no próximo boletim interno do Exército houve homenagens pela minha bem sucedida missão. A partir daí, a minha convivência no quartel melhorou e eu fiz um curso para Cabo e ia me engajar no Exército como cabo-enfermeiro. Todos deram baixa e eu fiquei no quartel. Mas uns 5 dias depois, um boletim interno anunciava a minha baixa. Meio decepcionado, acabei sabendo que o causador da minha baixa foi o Dr. Kit, que sabendo da minha decisão de engajar, ficou muito triste, pois tinha grande consideração comigo e ele pretendia me ajudar, e como ele era muito amigo do Capitão, eles ajeitaram a minha baixa. Outro motivo do médico não querer que eu continuasse no Exército, era que naquele tempo o Brasil estava a beira de uma guerra, durante todo o tempo em que eu servi o Exército tive o desprazer de ficar um bom tempo em pronidão não somente eu mas também todos os soldados encorporados. Abaixo relatarei alguns conflitos que perdurou durante o tempo que vesti a farda do Exécito brasileiro.
Após esse período voltei para o hospital onde fui recepcionado muito bem, principalmente pela Zelinda que me beijou na boca, me deixando perturbado com seu jeito meigo e seus lábios quentes.
Retomei ao trabalho no hospital e à medida que o tempo passava, eu sentia que alguma coisa estava acontecendo comigo. Acabei percebendo que estava apaixonado pela Zelinda. Pedi-a em namoro e ela depois de pensar um pouco acabou por concordar. Eu não pensava em mais nada, a Zelinda era minha razão de viver. Não podia imaginá-la nos braços de outro. Era amor mesmo.


Polarização conduz ao golpe


Renato Cancian*

Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Jango toma posse em 7 de setembro de 1961.
Com a renúncia de Jânio Quadros, a presidência caberia ao vice João Goulart, popularmente conhecido como Jango. No momento da renúncia de Jânio Quadros, Jango se encontrava na Ásia, em visita a República Popular da China. O presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumiu o governo provisoriamente.
Porém, os grupos de oposição mais conservadores representantes das elites dominantes e de setores das Forças Armadas não aceitaram que Jango tomasse posse, sob a alegação de que ele tinha tendências políticas esquerdistas. Não obstante, setores sociais e políticos que apoiavam Jango iniciaram um movimento de resistência.
Campanha da legalidade e posse
O governador do estado do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, destacou-se como principal líder da resistência ao promover a campanha legalista pela posse de Jango. O movimento de resistência, que se iniciou no Rio Grande do Sul e irradiou-se para outras regiões do país, dividiu as Forças Armadas impedindo uma ação militar conjunta contra os legalistas. No Congresso Nacional, os líderes políticos negociaram uma saída para a crise institucional.
A solução encontrada foi o estabelecimento do regime parlamentarista de governo que vigorou por dois anos (1961-1962) reduzindo enormemente os poderes constitucionais de Jango. Com essa medida, os três ministros militares aceitaram, enfim, o retorno e posse de Jango. Em 5 de setembro Jango retorna ao Brasil, e é empossado em 7 de setembro.
O retorno ao presidencialismo
Em janeiro de 1963, Jango convocou um plebiscito para decidir sobre a manutenção ou não do sistema parlamentarista. Cerca de 80 por cento dos eleitores votaram pelo restabelecimento do sistema presidencialista. A partir de então, Jango passou a governar o país como presidente, e com todos os poderes constitucionais a sua disposição. Porém, no breve período em que governou o país sob regime presidencialista, os conflitos políticos e as tensões sociais se tornaram tão graves que o mandato de Jango foi interrompido pelo Golpe Militar de março de 1964.
Desde o início de seu mandato, Jango não dispunha de base de apoio parlamentar para aprovar com facilidade seus projetos políticos, econômicos e sociais, por esse motivo a estabilidade governamental foi comprometida. Como saída para resolver os freqüentes impasses surgidos pela ausência de apoio político no Congresso Nacional, Jango adotou uma estratégia típica do período populista, recorreu a permanente mobilização das classes populares a fim de obter apoio social ao seu governo.
Foi uma forma precária de assegurar a governabilidade, pois limitava ou impedia a adoção por parte do governo de medidas antipopulares, ao mesmo tempo em que seria necessário o atendimento das demandas dos grupos sociais que o apoiavam. Um episódio que ilustra de forma notável esse tipo de estratégia política ocorreu quando o governo criou uma lei implantando o 13º salário. O Congresso não a aprovou. Em seguida, líderes sindicais ligados ao governo mobilizaram os trabalhadores que entraram em greve e pressionaram os parlamentares a aprovarem a lei.
As contradições da política econômica
As dificuldades de Jango na área da governabilidade se tornaram mais graves após o restabelecimento do regime presidencialista. A busca de apoio social junto às classes populares levou o governo a se aproximar do movimento sindical e dos setores que representavam as correntes e idéias nacional-reformistas.
Por esta perspectiva é possível entender as contradições na condução da política econômica do governo. Durante a fase parlamentarista, o Ministério do Planejamento e da Coordenação Econômica foi ocupado por Celso Furtado, que elaborou o chamado Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social. O objetivo do Plano Trienal era combater a inflação a partir de uma política de estabilização que demandava, entre outras coisas, a contenção salarial e o controle do déficit público.
Em 1963, o governo abandonou o programa de austeridade econômica, concedendo reajustes salariais para o funcionalismo público e aumentando o salário mínimo acima da taxa pré-fixada. Ao mesmo tempo, Jango tentava obter o apoio de setores da direita realizando sucessivas reformas ministeriais e oferecendo os cargos a pessoas com influência e respaldo junto ao empresariado nacional e os investidores estrangeiros.
Polarização direita-esquerda
Ao longo do ano de 1963, o país foi palco de agitações sociais que polarizaram as correntes de pensamento de direita e esquerda em torno da condução da política governamental. Em 1964 a situação de instabilidade política agravou-se. O descontentamento do empresariado nacional e das classes dominantes como um todo se acentuou. Por outro lado, os movimentos sindicais e populares pressionavam para que o governo implementasse reformas sociais e econômicas que os beneficiassem.
Atos públicos e manifestações de apoio e oposição ao governo eclodem por todo o país. Em 13 de março, ocorreu o comício da estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, no Rio de Janeiro, que reuniu 300 mil trabalhadores em apoio a Jango. Uma semana depois, as elites rurais, a burguesia industrial e setores conservadores da Igreja realizaram a “Marcha da Família com Deus e pela Liberdade”, considerada o ápice do movimento de oposição ao governo.
As Forças Armadas também foram influenciadas pela polarização ideológica vivenciada pela sociedade brasileira naquela conjuntura política, ocasionando rompimento da hierarquia devido à sublevação de setores subalternos. Os estudiosos do tema assinalam que, a quebra de hierarquia dentro das Forças Armadas foi o principal fator que ocasionou o afastamento dos militares legalistas que deixaram de apoiar o governo de Jango, facilitando o movimento golpista.

O Golpe militar

Em 31 de março de 1964, tropas militares lideradas pelos generais Luís Carlos Guedes e Olímpio Mourão Filho desencadeiam o movimento golpista. Em pouco tempo, comandantes militares de outras regiões aderiram ao movimento de deposição de Jango. Em 1 de abril, João Goulart praticamente abandonou a presidência, e no dia 2 se exilou no Uruguai.
O movimento conspirador que depôs Jango da presidência da república reuniu os mais variados setores sociais, desde as elites industriais e agrárias (empresários e latifundiarios), banqueiros, Igreja Católica e os próprios militares, todos temiam que o Brasil caminhasse para um regime socialista. O golpe militar não encontrou grande resistência popular, apenas algumas manifestações que foram facilmente reprimidas.
Essa é uma questão importante, pois os pesquisadores do tema ainda não apresentaram explicações satisfatórias, no sentido de entender porque a sociedade brasileira, que na época atravessava um período de dinamismo com o surgimento de movimentos sociais de variados tipos, manteve-se paralisada sem oferecer resistência ao movimento golpista.

Rumo à ditadura

Por razões óbvias, os militares chamam o movimento que depôs Jango de Revolução Redentora. Por outro lado, na historiografia brasileira, o movimento de março de 1964 é justificadamente denominado de Golpe Militar. O golpe pôs fim a primeira experiência de regime democrático no país e encerrou com a fase populista.
O regime que se instaurou sobre a égide dos militares foi se radicalizando a ponto de se transformar numa ditadura altamente repressiva que avançou sobre as liberdades políticas e direitos individuais. Os generais se sucederam na presidência e governaram o país por 21 anos.



DE FILHO PARA PAI OU DE PAI PARA FILHO


Quando dei baixa do exército e voltei a trabalhar no hospital do Dr. Kit, andava muito preocupado com os meus pais que estavam morando em Passo Fundo no Rio Grande do Sul. Meu pai tinha um pequeno armazém. Numa sexta-feira o armazém foi assaltado e os ladrões levaram todo o estoque em um caminhão e desapareceram. Meu pai foi à falência.
Meu irmão Orlando arrumou um serviço para meu pai na construção de uma barragem no Salto Lili no rio Jangada, onde mais tarde construíram uma fábrica de papel da firma Níquel Forte com sede em Porto União.
Fui visitar meus pais e aproveitei para ver onde ele trabalhava e como era o seu trabalho. Ao chegar à pedreira, vi meu pai com sessenta anos carregando uma padiola cheia de pedras tendo como companheiro um homem escuro, forte e bem jovem. Ambos subiam e desciam andaimes para jogar as pedras no concreto para a barragem que ia represar as águas, vendo meu pai com o rosto e a camisa molhados de suor debaixo de um sol quente, eu não me contive e chorei.
Sem que ele me visse, fui para casa e no mesmo dia fui procurar o Sr. Ari, encarregado da obra e falei-¬lhe que queria trabalhar lá. Como estava faltando gente, ele contratou-me. Só que fiz um pedido a ele: queria ser companheiro de meu pai no transporte de pedras e ele concordou. Voltei a Francisco Beltrão, acertei minhas contas no’ hospital e fui assumir meu novo emprego. Com esta atitude, fiquei mais aliviado. Não teria paz de espírito, sabendo que meu pai estava trabalhando no pesado e eu no serviço leve.
Ele não aprovou minha idéia, mas acabou concordando, pois não havia outra solução e eu já havia decidido.
Na obra havia um armazém que fornecia alimentos para os funcionários e todos os meses antes que meus pais fizessem o rancho, eu ia ao armazém e comprava tudo o que eles precisavam. Não deixava meus pais gastarem nada. E meu pai com seu salário compraram uma pequena colônia de terra a qual pagava um pouco por mês.
Nosso trabalho era muito pesado, até hoje trago uma cicatriz na mão de um calo que inflamou e tive que operar em Porto União onde fiquei quinze dias internado. Quase perdi a mão.
Depois de um ano trabalhando com meu pai, vendo que ele já estava numa situação de vida melhor, voltei a trabalhar em Francisco Beltrão.
Ele ainda trabalhou lá por sete anos, ajudou a construir a represa e depois foi trabalhar numa fábrica, onde se aposentou. Aí vendeu a colônia de terra e comprou uma casa em Curitiba perto dos outros filhos, pois o seu sonho era morar lá. Um sonho que eu indiretamente ajudei-o a realizar e me sinto feliz com isso.



UM SONHO QUE SE PARTIU

Quando dei baixa do exército, tinha planos de preitear serviços no Canal de Suez. Naquela época, quem ia para lá voltava rico. Eu e meu amigo Ari Tártare, do Verê, que serviu comigo, combinamos e fomos nos apresentar no Quartel General de Curitiba.
Chegando lá, após uma série de entrevistas, fomos recebidos por um coronel, que olhando nossos exames físicos e psicológicos constatou que não estávamos com o peso ideal para sermos convocados. Tínhamos que engordar alguns quilos. Um nutricionista nos deu uma tabela de regime e o coronel nos ordenou que voltássemos no próximo ano. Pois o acordo com o Governo Federal e o Canal de Suez, era que todos os anos iriam ser mandadas tropas brasileiras para o canal, substituindo as que lá estavam.
Voltamos para casa e começamos o regime para aumentar o peso. Gastava todo o meu salário em alimentação, mas depois de um ano havíamos alcançado o peso estabelecido. Chegando o prazo para voltarmos, eu e o Luiz fomos para Curitiba, nos apresentamos, pois o prazo para o envio das novas tropas estava se esgotando. Mas ao chegarmos ao quartel, fomos informados que o Governo Federal havia dispensado o 3° exército ao qual pertencíamos e somente o 5° exército ia se alistar para ir para o Canal de Suez. Fomos informados também de que era para continuarmos o regime para o aumento de peso e voltar novamente no próximo ano que seria a nossa vez de se alistar.
Voltamos desanimados, porém com o compromisso de voltar, os nossos nomes continuavam na lista de voluntários.
Quando se aproximou a época de irmos novamente a Curitiba, ouvimos pelo rádio que um soldado brasileiro havia morri do no mar, vítima de um ataque terrorista e o Governo brasileiro ofendido com a falta de segurança para com nossos soldados rompeu o acordo com o Canal de Suez e depois daquele incidente nunca mais enviou soldados para lá.
E o nosso sonho de ir para o Canal de Suez, para ganhar dinheiro e ganhar o mundo foi por água abaixo.











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