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domingo, 15 de maio de 2011

A MAIS BELA IDADE

A MAIS BELA IDADE


Quando abrimos nossos olhos pela primeira vez, logo que nascemos, até as mais confusas imagens que nos chega irão fazer parte de nossa vida porque mesmo que nosso cérebro ainda não tenha a capacidade de interpretá-la, essas informações contidas nas imagens ficam armazenadas para uma análise posterior. O que depois passamos a chamar de experiência de vida. E no decorrer do tempo que é implacável, os anos serão contados pelos fios de cabelos que branqueiam e pelas rugas que se acumulam em nosso corpo: E isso significa vivência. Experiências que deve dar sabedoria para buscar a seriedade no viver. Pois bem sabemos que, mesmo que a vida tenha sido feliz nunca nos faltaram os movimentos de angustia e aborrecimento; já essa vida nem sempre será um mar de rosa. Só o fato de podermos admirar a maior criação de Deus o nosso planeta terra: A natureza já é por Ele abençoada, pois esta natureza funcionando com a harmonia em que sempre transcorre quando não sofre interferência do homem, já motivo mais que suficiente para sermos felizes, simplesmente por sabermos que Deus está presente em sua criação e que nos dá a graça de admirarmos a Ele nesta sua grande obra.
Existem idosos e idosos. Ser idoso na mais completa expressão da palavra significa estar ciente da trajetória que Deus nos destina quando através do Espírito Santo nos presenteia com nosso corpo para que façamos uso deste, preservando-o de todos os riscos para poder se chegar à idade em que finalmente temos algo de bom e ensinar ao nosso semelhante. Quando recebemos este corpo assumimos o compromisso de com Ele lutar para superar todos os obstáculos que certamente virão. E quando estes obstáculos nos corroem a alma, devemos sempre lembrar que nosso Pai nos deu com nosso corpo uma inteligência que devemos usar para vencer as dificuldades e poder armazenar experiências de vida, a qual podemos então passar para nossos entes queridos. Podemos assim dizer que somos idosos felizes e realizados com nossa vida e com a obrigação que assumimos perante a própria vida. Que sejamos instrumentos desse nosso Senhor Jesus Cristo e Deus Pai todo poderoso nessa busca pela felicidade de todos os idosos, pois sabemos que somente o amor cura todas as doenças do corpo e da alma.



Escritor:

Antonio Monteiro da Silva


ENTRE LAGRIMAS E SANGUE

Historia real

Batendo o martelo nas coxas, já calejados pelos anos, Valdemar com aparência jovem apesar dos seus 50 anos, sorriu a me ver, reconhecendo-me como irmão de Orlando, seu funcionário.
O Sapateiro Valdemar era morador na cidade de Lagoa Vermelha no Rio Grande do Sul, na Rua Benjamim constante entre o correio e principal colégio onde eu concluo o 5° ano primário, sapateiro é porque bate sapato. Valdemar tinha duas grande paixão, o seu filho de 7 anos, e o Esporte Clube Internacional de Porto Alegre e sua esposa é claro. Apesar dos meus 10 anos de idade, pergunto a ele, querendo puxar conversa só para ouvir a sua voz otimista, falar do Colorado e de seu filinho Pedrinho que no momento estava ao seu lado na banca Um menino lindo, esperto e que pela sua graciosidade conquistou a admiração de todos os seus funcionários da sapataria, e de todos que o conhecia, Pedrinho era o seu encanto, quando Valdemar precisava ir ao Banco ou a outra atividade fora ,Pedrinho lhe acompanhava, Valdemar mais brincava com seu filho Pedrinho do que trabalhava, mais que de amor paterno, materno.
O meu irmão Orlando já há muito tempo trabalhava com ele, eu admirava o seu trabalho, queria também trabalhar de sapateiro, por este motivo lhe procurei e pedi que me contratasse também.
Valdemar ao ouvir a solicitação daquele menino franzino correndo os olhos por cima dos óculos viu em meus pés um par de chuteiras, perguntou-me se eu jogava futebol, mais que depressa lhe respondi que sim, foi aí que seu Valdemar me perguntou qual era o meu time de Porto Alegre, não respondi, balanceei a cabeça assinalando que não sabia responder a sua pergunta. Valdemar energicamente me perguntou se eu torcia pelo Internacional ou Crêmio pensei um pouco e arrisquei em falar que torcia pelo Internacional, bruscamente Valdemar falou está empregado aqui na minha sapataria, na minha empresa só contrato se for torcedor do Internacional. Valdemar me alcançou um martelo e um coro cru para bater até ficar bem compactado, na época solado de calçado era assim na base do martelo que montava solado.
O tempo passava, eu já estava me garantido em muitas coisas na sapataria, mas o meu esporte de jogar futebol eu não desistia. Valdemar um belo dia foi-me ver jogar futebol no campo das Caveiras em Lagoa Vermelha na época era o estádio oficial. Valdemar se admirou do meu futebol, entrou em contato com a diretoria do Internacional da capital lá fui fazer um teste, fui escolhido para ir para Porto Alegre na escola. Mas os meus pais não aceitaram, imaginando uma criança com apenas 10 de idade ir para tão longe jogar futebol? Na época o esporte não era tão valorizado como hoje em dia, eu também não fiz muito esforço de ir, mesmo por que não tinha a dimensão da importância daquela proposta.
Lá pelos anos de l953 bem me lembro, era um sábado aproximadamente 05h00minh da tarde todos os funcionários faziam uma faxina na oficina onde confeccionava calçados enquanto o seu Valdemar atendia um freguês mostrando lhe um revolve só que ninguém imaginava que estávamos próximos em presenciar uma tragédia, até hoje nunca vi outra igual, não só abalou todos os funcionários como também a população da cidade de Lagoa Vermelha. O velho sapateiro Valdemar depois de retirar todas as munições do cilindro do revolve, assim ele achava, ficou um Project, e ao apertar o gatilho detonou a bala que estava no canhão ad arma atingindo a cabeça de Pedrinho. Valdemar vendo o seu filho gravemente ferido jorrando sangue desesperadamente aos gritos e berros, pedindo socorro agarrou o seu filho Pedrinho em uma velos disparada com uma das mão tentando estancar a hemorragia da cabeça do pobre menino, todo ensopado de sangue corria pelas ruas da cidade em direção do hospital Lagoense que ficava a uns 1500 metros do local da tragédia. Na época era muito difíceis as pessoas terem carros ou ambulância, corpo de bombeiro, mesmo que tivesse o desespero era tão alarmante que pelo impulso da situação de um pai desesperado vendo o seu filho a beira da morte, não tinha condições de raciocinar, era correr em direção de recurso o mais rápido possível. Ao ver aquele homem com o seu filho banhado de sangue correndo, todos os funcionários seguiram atrás, se revezando no transporte daquela criança a beira da morte. Ao chegar ao hospital logo foi atendido pelos médicos, mas nada podia ser feito uma grande parte do cérebro tinha se perdido no caminho, só restou à dor de um sofrimento que penetrava cada vez mais profundo de quem observava a quela tragédia. A sapataria foi coberta de luto por muito tempo, a oficina ficou fechada, os pais de Pedrinho entraram em uma de preção violenta, na época todos que as conheciam achava que eles tinham ficado loucos por tanto sofrimento, somente hoje se sabe que ambos entraram em depreção. Até hoje pelo que sei não foi explicado como foi que a casa dos pais do Pedrinho pegou fogo queimando tudo, ficou intacta a oficina onde funcionava a sapataria. Pelo meu conhecimento depois de muito tempo aos poucos foi voltando a vida normal da família. Este trauma eu ainda carrego na minha lembrança, com 10 anos apenas, eu nunca tinha presenciado uma tragédia desta envergadura ainda mais com respingo de sangue na minha roupa, de vês enquanto eu sonhava me vinha na mente aquela sena horrível com aquela terrível tragédia, aos poucos fui esquecendo, hoje só me resta a lembrança desta terrível sena de dor e de sofrimento. No meio dessa tão grande tristeza alguém partiu sem se despedir; foi triste! Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval, uma pessoa se perda da outra, procura por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito, depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Pedrinho e o seu pai não se despediram, Eles não se despediram, porque a vida é que os despediu, cada um para seu lado.
Permitimos que eles guardassem a sua tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de culpa se for Deus me em parará. Apesar da minha pouca idade senti que eu tinha morrido um pouquinho de ver uma criança tão bem amada partir deste mundo de uma forma tão trágica pelas pro pias mãos do pai, acidentalmente, mas aconteceu.
Chore a perda de seu querido, mas não deixe que morra também no único lugar em que deve permanecer vivo. Dentro de você era a frase que todos os seus amigos lhe diziam. Neste momento palavras perdem o sentido diante das lágrimas contidas nas saudades que iremos sentir. A dor é tão necessária como a morte. Por isso sabemos Pedrinho que você tem que ir, mas ficaremos aqui torcendo pelo seu sucesso hoje e sempre. Que você faça mais histórias maravilhosas e intensas como foi a nossa.
Hoje é apenas a última vez que você verá as pessoas que conviveu no trabalho, na escola, na Igreja na rua, lá na nossa sapataria onde você pretendia seguir a profissão do pai, agora daqui para frente terá outros amigos será o início de uma vida de convivência de amigos eternos, nos aguarde, porque um dia todos nós iremos nos encontrar em um mesmo lugar, isso se tivermos o teu espírito de criança como você, o corpo envelhece mas o espírito tem que conservar criança, Jesus Cristo falou. “Venha a mim as criancinhas.
Esta triste historia e verdadeira, vivenciada e escrita pelo próprio historiador Antonio Monteiro.
Talvez fosse aí que nasceu a minha vontade de estudar a medicina, diante de tanta agonia do pai, entregando o seu filho nas mãos dos médico, com os olhos banhado de lágrimas pedindo pelo amor de Deus que o salvasse, e não foi possível, na minha inocência, o médico não se esforçou em salvá-lo
Somente quem conhecia a gravidade tinha condições de avaliar o destroça mento da massa cefálica deixada no calçamento de pedra irregulares das ruas da cidade.
Estudar para médico? Quem leu um dos meus livros principalmente escalada do destino que Às vezes eu me pergunto será que foi devido este acontecimento que eu optei em querer eu escrevi em 1991 lançados pela fundação Cultural de Curitiba, sabe o que estou tentando explicar.

Historiador: Antonio Monteiro da Silva


A HISTORIA DE UM BARBEIRO

Um homem foi ao barbeiro para cortar o cabelo como ele sempre fazia. Ele começou a conversar com o barbeiro e conversaram sobre vários assuntos. Conversa vai, conversa vem e começaram a falar sobre Deus...
O barbeiro disse: - eu não acredito que Deus exista como você diz. – porque você diz isto? O cliente perguntou. – bem, é muito simples. É só você sair na rua pra ver que Deus não exis te. Se Deus existisse você acha que existiriam tantas pessoas doentes? Tantas crianças abandonadas? Se Deus existisse, não havia dor e sofrimento. Eu não consigo imaginar um Deus que permitam todas estas coisas, o cliente pensou por um momento, mas ele não quis dar uma resposta para prevenir uma discussão. O barbeiro terminou o trabalho, e o cliente saiu. Neste momento ele viu um homem na rua, com barbas e cabelos longos. Parecia que fazia um bom tempo que ele não cortava o cabelo e a barba, ela parecia sujo e arrepiado. Então o cliente voltou a Barbie ria e disse ao barbeiro: - Sabe de uma coisa? Barbeiros não existem. – Como assim eles não existem? – perguntou o barbeiro. – Eu estou aqui e sou um barbeiro. – Não – o cliente exclamou. Ele não existe, porque se eles existissem não havia pessoas com barbas e cabelos longos como aquele que esta andando ali na rua – Ah, mas barbeiros existem, o que acontece é que as pessoas não me procuraram, e isso é uma opção delas. – Exatamente- afirmou o cliente. Isso – é justamente isso, Deus existe, o que acontece e é que as pessoas não o procuram, pois é uma opção delas, e é por isso que a dor e sofrimento no mundo.

Entregue o seu caminho ao Senhor, confie nele que o mais ele fará.


Autor desconhecido



AS MAÕS DE DEUS


As mãos de Deus

Postado em 1 de março de 2009 •por Profª. Rita Alonso (Dinâmicas de Igrejas), - Dinâmicas de Grupo

As mãos de Deus

Um observador do mundo disse:
Quando observo o campo sem arar, quando as terras para lavoura estão esquecidas, quando vejo a terra ressequida e abandonada me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando observo a injustiça, a corrupção, a exploração dos fracos; quando vejo o prepotente avarento enriquecer-se da exploração do ignorante e pobre, do trabalhador e do homem do campo, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando contemplo uma anciã no asilo esquecida e abandonada pela família, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando observo um jovem, antes forte e decidido, agora embrutecido pela droga e álcool; quando vejo o que antes era uma inteligência brilhante, reduzida agora somente a farrapos
sem rumo nem destino, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando a mocinha ainda inocente que deveria sonhar e ter fantasias, para sobreviver pinta o rosto, encurta o vestido e sai a vender seu corpo, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando aquele pequeno menino, as três da madrugada me oferece um jornal, e contemplo sua miserável caixinha de doces sem vender; quando o vejo dormir na porta dos bares, tiritando de frio com alguns jornais que cobrem o seu corpo; quando seu olhar me reclama uma carícia, quando o vejo vagar sem esperanças pela rua, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando vejo os povos e raças entregues às lutas e à violência, pior que os animais selvagens, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
E me dirijo a Deus e Lhe pergunto: Onde estão Suas mãos Senhor? Onde estão Suas mãos para lutar pela justiça, para dar carícia, um consolo ao abandonado; para resgatar a juventude das drogas; dar amor e ternura aos esquecidos, unir esses povos divergentes e acabar com essas guerras e horrores?
Depois de um longo silêncio, escutei Sua voz que exclamou:
“Tu não te dás conta de que Tu és Minhas mãos? Use-as para o que foram feitas.”
E então compreendi que as mãos de Deus somos nós, “Tu e Eu”, os que temos a vontade, o conhecimento e a coragem de lutar por um mundo mais humano e justo; aqueles cujos ideais não permitem que permaneçam omissos e negligentes, aqueles que desafiando a dor, a crítica, a apatia, a incompreensão e a ignorância, se esforçam e se empenham para ser as mãos de Deus.
O mundo necessita dessas mãos, mãos cheias de ideais e estrelas, cuja obra magna seja contribuir dia e dia, durante toda sua vida, para forjar uma civilização que busque valores superiores; mãos que compartilhem generosamente as bênçãos que Deus nos oferece. E assim, ao chegar ao fim de suas vidas terrenas, essas mãos possam estar vazias, porque entregaram, com amor, tudo para o qual foram criadas.

E Deus, certamente dirá: “Essas são as Minhas mãos!”











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